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A Seleção Guineense de Futebol representa a Guiné-Bissau nas competições de futebol da FIFA. É filiada à FIFA, CAF e à WAFU.
A equipe não possui nenhum jogador de renome internacional. Os mais conhecidos jogaram e jogam em equipas médias e de pequeno porte da ex-metrópole Portugal, com destaque para Bebiano Gomes, mais conhecido por Bio, que representou o Benfica nas camadas de formação de 1980 a 1983 e jogou em equipas do primeiro plano do futebol português, tais como: Farense, por empréstimo do Benfica (3 épocas- duas na Primeira Divisão e 1 na Segunda Divisão)- onde foi campeão nacional da Segunda Divisão em 1986, Penafiel (4 épocas - duas na Primeira e duas na Segunda), Tirsense (1 época - na Primeira Divisão), Beira-Mar (1 época na Primeira Divisão), Académico de Viseu (1 época na Segunda Divisão), internacional pela Seleção da Guiné-Bissau, atualmente a exercer advocacia e conhecido pela forma corajosa como defendeu os interesses do jogador de origem guineense e internacional português.
Bruma (que foi transferido do Sporting Clube de Portugal para o Galatasaray por €12.000.000,00), Sufrim Lopes, ex-jogador da Naval - também possui cidadania portuguesa - , Bocundji Ca (revelado pelo Nantes) e também foi capitão do time - , Almami Moreira (ex-jogador de Boavista, Hamburgo, Dínamo de Moscou e Partizan de Belgrado) e Braíma Injai (que fez praticamente toda a carreira em Portugal) são outros jogadores conhecidos da Guiné-Bissau. Yannick Djaló, Nélson Gama e Éder, apesar de serem guineenses de nascimento, optaram por defender a Seleção Portuguesa.
Nunca participou da Copa do Mundo e, até 2015, da Copa das Nações Africanas, onde chegou a ser banida em 1998 por ter desistido das Eliminatórias da CAN de 1996 com as mesmas em andamento. Com a vitória por 3 a 2 sobre a Zâmbia, conquistou pela primeira vez a vaga para o torneio que será realizado em 2017 no Gabão, tornando-se o quarto país lusófono a participar da CAN (ou outros foram Angola, Cabo Verde e Moçambique). Seus resultados mais expressivos são na Copa Amílcar Cabral quando obteve o vice-campeonato da competição em 1983 e também obtendo por cinco vezes o quarto lugar em 1979, 1995, 2001, 2005 e 2007.
Em 2016, a seleção guineense atingiu a sua melhor posição da história no Ranking Mundial da FIFA, chegando a 68ª posição. Em outubro de 2021 a posição baixou até a 109ª.