Diário Ao-Vivo

FIVB - Nations League 05/22 00:00 - Cuba vs Brasil - View
FIVB - Nations League 05/24 00:00 - Argentina vs Brasil - View
FIVB - Nations League 05/25 00:00 - Sérvia vs Brasil - View
FIVB - Nations League 05/26 13:00 - Brasil vs Itália - View
FIVB - Nations League 06/04 03:00 - Alemanha vs Brasil - View
FIVB - Nations League 06/06 03:00 - Irão vs Brasil - View

Resultados

Jogos Pan-Americanos 11/04 23:00 1 Argentina v Brasil W 0-3
Jogos Pan-Americanos 11/03 23:30 2 [1] Brasil v Colômbia [3] W 3-0
Jogos Pan-Americanos 11/01 13:30 3 [1] Brasil v Cuba [2] W 3-2
Jogos Pan-Americanos 10/31 16:30 2 [2] Brasil v México [3] W 3-0
Jogos Pan-Americanos 10/30 13:30 1 Brasil v Colômbia W 3-0
Jogos Olímpicos - Qualificação 10/08 13:00 7 [2] Brasil v Itália [3] W 3-2
Jogos Olímpicos - Qualificação 10/07 13:00 6 [3] Brasil v Irão [7] W 3-0
Jogos Olímpicos - Qualificação 10/06 13:00 5 [4] Brasil v Cuba [2] W 3-1
Jogos Olímpicos - Qualificação 10/04 23:30 4 [4] Brasil v Ucrânia [7] W 3-2
Jogos Olímpicos - Qualificação 10/03 23:30 3 [4] Brasil v Alemanha [2] L 1-3
Jogos Olímpicos - Qualificação 10/01 13:00 2 [2] Brasil v República Checa [6] W 3-2
Jogos Olímpicos - Qualificação 09/30 13:00 1 Brasil v Catar W 3-0

A seleção brasileira de voleibol masculino é a seleção nacional de voleibol adulta profissional brasileira, organizada e gerenciada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Sua estreia em competições internacionais foi no Campeonato Sul-Americano de 1951, antes mesmo da fundação da CBV. Seus resultados esportivos começaram a aparecer de forma consistente na década de 1980, que configurou o voleibol brasileiro como força mundial. Conquistou a medalha de ouro olímpica três vezes, nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992, nas Olimpíadas de Atenas em 2004 e nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. No início do século XXI, a seleção tornou-se hegemônica, ganhando 16 de 20 torneios disputados e indo ao pódio mais 4 vezes.

Nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil é penta-campeão, tendo conquistado cinco medalhas de ouro (1963, 1983, 2007, 2011 e 2023),

De 2002 a 2006, a seleção completou quatro anos de domínio absoluto no voleibol, com dois títulos Mundiais e um Olímpico. Façanha só conseguida pela antiga URSS e pelos EUA.

Em julho de 2010 a seleção brasileira conquistou o eneacampeonato da Liga Mundial da FIVB (1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010), tornando-se a seleção nacional mais bem-sucedida da história do campeonato. Ainda em 2010, a seleção conquistou o tricampeonato mundial de forma consecutiva. Atualmente ocupa o quarto lugar geral do ranking da FIVB.

History

Ver artigo principal: Voleibol do Brasil

Início

Campeonato Mundial de 2006, no Japão. Os brasileiros comemoram após vitória contra a Sérvia e Montenegro.

O primeiro resultado relevante da Seleção foi a conquista do Campeonato Sul-Americano de 1951, antes mesmo da fundação da Confederação Brasileira de Voleibol. A equipe era formada pelos seguintes jogadores: Henrique Otávio, Betinho, Álvaro Benício, Hélio Silva, Octávio, Lúcio Figueiredo, Hélcio Macedo, Jorge de Almeida, Maurício Macedo, Geowaldo Bentes (Tite), Paulo Augusto, John O'Shea, técnico: Paulo Azeredo.

Até a década de 1980, porém, o voleibol ainda era um esporte de pouca valorização no Brasil, além de carregar a conotação de que se tratava de um esporte “para meninas”, enquanto o futebol seria a prática “dos meninos”, já que os gestos praticados na modalidade, diziam, eram muito "afeminados". Assim, até o final da década de 1970, a seleção obteve resultados a âmbitos mundiais que variavam entre os décimo quinto e quinto lugares.

A década de 1980 e a Geração de prata

A partir da década de oitenta, com a chamada Geração de prata, o voleibol brasileiro começou a obter resultados importantes, como o título nos Jogos Pan-Americanos de 1983 e a medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles em 1984. Esses resultados, aliados a investimentos de marketing e formação de base, melhoraram sensivelmente o nível do voleibol nacional. Entre os eventos promocionais, uma partida entre o Brasil e a URSS, então a melhor seleção do mundo, no Maracanã, pode ser considerada um evento histórico do voleibol nacional. Estes resultados só foram possíveis graças a uma revolução tática, através da introdução de bolas atacadas atrás da linha dos três, que eram realizadas de modo sistemático e executadas com maior velocidade do que as realizadas esporadicamente por algumas equipes do mundo mais consistentes.

A Década de 1990 e o primeiro ouro olímpico

Esta revolução tática trazida pela Seleção resultaram no ouro nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992. José Roberto Guimarães adotou um estilo de jogo com apenas um central de ofício em quadra, Paulão. Marcelo Negrão, o oposto, em duas passagens bloqueava no meio da rede. O time era tão versátil no ataque que Negrão atacava com a mesma facilidade bolas de primeiro tempo e as bolas de fundo, altas. Adotando este estilo de jogo, o Brasil começou a ter equipes fortes e também a exportar jogadores para todo o mundo.

Embora o Brasil tenha conquistado as Olimpíadas de 1992, em uma final contra os Países Baixos, que foram campeões em 1996 contra a Itália, a década de 1990, seria dominada pela seleção italiana, que ganharia, entre outros, a Liga Mundial (7 vezes): 1990, 1991, 1992, 1994, 1995, 1997, 1999 (embora as Olimpíadas de 1992 tenham sido vencidas pelo Brasil, em uma final contra os Países Baixos, que foram campeões em 1996 contra a Itália).

A Década de 2000 e a dominância

Mas os melhores resultados ainda estavam por vir. No início do século XXI, sob o comando do treinador Bernardinho, que introduziu o que alguns consideram a "última revolução tática do vôlei", a seleção tornou-se praticamente invencível. Esta tática consistia na bola de tempo atacada do fundo, pela posição seis. De 2001 a 2006, a seleção disputou 20 títulos, obtendo 16 primeiros lugares, 3 segundos lugares e 1 terceiro lugar. Os primeiros lugares incluíram dois Campeonatos Mundiais, cinco Ligas Mundiais, uma Copa do Mundo, uma Copa dos Campeões e uma Olimpíada.

Uniforme principal da seleção brasileira nas cores verde e amarelo, até 2007

Entre 2007 e 2016, a seleção ainda conquistou mais uma Olimpíada, um Campeonato Mundial, três títulos da Liga Mundial, uma Copa do Mundo e duas Copa dos Campeões. Nessas campanhas vitoriosas da seleção, um jogador sempre destacou-se dos demais apesar do ótimo grupo do Brasil, Giba. Quase sempre titular em todas as conquistas do Brasil na era Bernardinho, Giba alcançou três vezes o pódio olímpico e conquistou três Campeonatos Mundiais, duas Copas do Mundo, três Copas dos Campeões, oito Ligas Mundiais, um Pan-Americano e oito Sul-Americanos. Ao conquistar o título mundial em 2010, Leandro Vissotto igualou-se a Nalbert e tornou-se o segundo jogador a obter títulos mundiais em todas as categorias: Sub-19, Sub-21 e adulta.

A sequência de resultados positivos é certamente fruto de uma administração de qualidade, que conseguiu transformar o voleibol no segundo esporte no coração dos brasileiros, e que conseguiu ótimos resultados também no vôlei de praia, no qual, segundo a CBV, em 149 torneios internacionais organizados pela Federação Internacional de Voleibol, o Brasil subiu ao pódio 142 vezes (entre 1987 e 2003). Os resultados de 2001 a 2006 são, por muitos, atribuídos à grande qualidade da equipe, mas principalmente à capacidade do técnico Bernardinho de obter resultados. Após o Campeonato Mundial de 2006 a seleção brasileira ocupava o primeiro lugar no ranking da FIVB, com 195 pontos (63 pontos a mais que o segundo colocado, a Itália). Dos onze jogadores no topo do ranking brasileiro (valendo 7 pontos para as equipes), dez atuavam no exterior e um estava sem equipe. Em 5 de janeiro de 2008, a seleção já aparecia com 260 pontos (60.5 pontos a mais que o segundo colocado, a Rússia), a maior pontuação da história do Brasil no ranking da FIVB até aquele momento. Bernardinho assumiu o comando da seleção masculina em 2001 e, em 18 de agosto de 2010, somava 331 partidas, com 299 vitórias e 32 derrotas.