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A Supertaça Cândido de Oliveira, também conhecida como Supertaça de Portugal ou apenas Supertaça, é uma competição que desde 1979 se disputa todos os anos entre o campeão nacional de futebol (vencedor da Primeira Liga) e o vencedor da Taça de Portugal. No caso de mesmo clube vencer o campeonato e a Taça de Portugal (dobradinha) disputa-se a Supertaça entre o campeão nacional e o finalista vencido da Taça de Portugal.
Organizada pela Federação Portuguesa de Futebol, a prova tem a designação oficial de Supertaça Cândido de Oliveira em homenagem a Cândido de Oliveira, jogador, treinador e jornalista português. A edição inaugural de 1979 foi ganha pelo Boavista após vitória sobre o FC Porto por 2–1.
O atual detentor do troféu é o Benfica, que na edição de 2023 venceu o FC Porto por 2–0, conquistando assim a sua 9ª Supertaça.
Na inauguração do Estádio Nacional, em 10 de junho de 1944, foi realizado um jogo entre o Sporting, campeão nacional da época 1943-44, e o Benfica, vencedor da Taça de Portugal de 1943-44, estando em disputa a Taça Império, instituída pela Federação Portuguesa de Futebol e futura Supertaça, e a Taça Estádio, oferecida pelo Governo enquanto representante do Estado Português (proprietário do Estádio Nacional). O Sporting venceu o Benfica por 3-2, após prolongamento, ganhando os dois troféus.
Ao contrário da Taça Estádio (cuja edição era exclusiva da inauguração do Estádio Nacional), estava inicialmente previsto que a Taça Império (não confundir com Taça do Império que foi a primeira encarnação da Taça de Portugal), fosse disputada anualmente a partir dessa época, mas foi cancelada por falta de interesse dos clubes.
Na época 1963–64 a Casa da Imprensa instituiu um troféu, designado de Taça de Ouro da Imprensa, para ser disputado entre o Benfica, campeão nacional, e o Sporting, vencedor da Taça de Portugal. O Benfica venceu o Sporting por 5-0, ganhando a única edição da prova.
A Supertaça Portuguesa, nome sob o qual se disputaram as duas primeiras edições, começou em 1979, sendo disputada entre o FC Porto (campeão nacional) e o Boavista (vencedor da Taça de Portugal); o troféu foi conquistado pelo Boavista com o resultado de 2–1. No ano seguinte voltou a realizar-se, desta vez confrontando-se Sporting (campeão nacional) e o Benfica (vencedor da Taça de Portugal), tendo o Benfica ganho no conjunto das duas mãos por 2-1 e 2-2.
As novas regras instituídas em 1980 ditaram que seriam realizados dois jogos e que ganharia a Supertaça o clube que conseguisse o melhor resultado no conjunto das duas mãos, não diferenciando os golos marcados fora dos golos marcados em casa. Caso se verificasse um empate seria realizado um terceiro jogo em campo neutro. Esta situação aconteceu por seis vezes (1984, 1991, 1993, 1994, 1995 e 2000), sendo que, na edição de 1984, o desempate foi também realizado em duas mãos, num total de quatro jogos disputados.
Tendo em consideração um contínuo desinteresse pela prova e de modo a se conseguir a redução de jogos por época, a Federação decidiu que a partir de 2001 apenas se disputaria um jogo para a atribuição do troféu, realizando-se este num campo neutro escolhido pela própria.